domingo, 27 de janeiro de 2019

Análise não-verbal: Fabio Schvartsman. Presidente da "Vale" fala sobre rompimento da barragem em Brumadinho. Minas Gerais

Uma tragédia lamentável ocorreu na cidade de Brumadinho em Minas Gerais.
Uma barragem da mineradora "Vale" se rompeu, na região metropolitana de Belo Horizonte. Um mar de rejeitos, provocados por esse rompimento, destruiu casas, locais comerciais e área administrativa da empresa.
Dezenas de mortos, feridos e desabrigados foram confirmados. Centenas de funcionários da empresa, que estavam no local na hora da tragédia, ainda se encontram sem contato.
O prejuízo pessoal e ambiental são sem precedentes.
Após a tragédia, o presidente da empresa "Vale", Fabio Schvasrtsman, vem a público falar sobre o rompimento.
Será que sua linguagem corporal está congruente com a mensagem que deseja transmitir?

Vamos à análise

A partir de 0:02, Fabio Schvartsman diz: "É com imenso pesar que eu preciso confirmar o rompimento, nessa data...haaa... da barragem da mina Feijão, em Brumadinho, Minas Gerais"
Ao dizer "é com imenso pesar" exista uma elevação unilateral de seu ombro esquerdo. Esse movimento chamado de "Shoulder Shrug" indica uma assimetria corporal. Teoricamente, esse gesto indica uma dissonância entre o que está sendo dito e o real sentimento/pensamento - sendo assim, um forte indicador de desonestidade. Alguns autores como Joe Navarro afirmam que esse gesto mostra uma falta de comprometimento, do indivíduo, com o que está falando.
Nesse mesmo momento ele fecha os olhos ("Eye Shielding") indicando um desejo de não visualização.
O presidente da "Vale" diz: "eu preciso confirmar". Essa frase nos indica uma obrigação e não um desejo. Há uma dificuldade do indivíduo de confirmar esse incidente
Podemos concluir, desse trecho, que Fabio não está comprometido emocionalmente com o que aconteceu, mas sabe que essa tragédia trará sério prejuízos para ele, não desejando, portanto, ver o resultado.

Ao final do trecho, em 0:13, Fabio Schvartsman realiza o gesto de pressionar os lábios. Indica tensão e nervosismo e um desejo de conter alguma emoção negativa que está experimentando. Os olhos fechados potencializam essa tensão.
Esse conjunto gestual também pode indicar vergonha, arrependimento e até culpa.

Em 0:15, podemos notar um aumento das piscadas em Fabio. De acordo com alguns autores como Alder Vrij, Bella DePaulo, dentre outros, esse aumento das piscadas indica uma intensa carga de ansiedade, devido a liberação de hormônios ligados aos estresse.

A partir de 0:16, o presidente Schvartsman diz: "Senhores, eu não tenho palavras para descrever o meu sofrimento, a minha enorme tristeza, o meu desaponto..."
Enquanto diz "... eu não tenho palavras para descrever..." podemos ver um movimento unilateral de seu ombro esquerdo. Mais uma vez estamos diante de um "Shoulder Shrug" indicando falta de comprometimento, e nesse caso, desonestidade. Ele sabe descrever o que aconteceu.
Ao dizer a palavra "sofrimento", em 0:20, podemos notar contração do músculo do corrugador (responsável pelo abaixamento das sobrancelhas) e a elevação da parte interna das sobrancelhas, formando rugas no centro da testa. De acordo com Charles Darwin, esse músculo - ligado à parte interna das sobrancelhas - é chamado de "Músculo do Pesar", e como o nome já diz, indica pesar, tristeza, dor física ou psicológica.
Durante a verbalização de: "a minha enorme tristeza" ele nega com a cabeça ao mesmo tempo que afirma verbalmente. Estamos diante de uma incongruência.
Ao dizer "desaponto", mais uma vez existe a contração unilateral do ombro esquerdo. Novamente indica falta de comprometimento.

Ao final desse trecho, em 0:24, ele realiza um gesto de projetar a língua para fora da boca, umedecendo os lábios. Esse gesto eh chamado de "Tongue Jut", indicando um alto nível de ansiedade. Para o especialista Joe Navarro, esse gesto também e´um forte indicador de auto-incriminação. Representa o inconsciente dizendo: "Eu fiz besteira", "Eu cometi um erro".
Podemos concluir desse trecho completo que, ele se sente culpado pelo que aconteceu, sabe o que pode ter acontecido e o sofrimento pelo que aconteceu é real, em certo nível.

A partir de 0:26, Fabio diz: "É algo... além, acima de qualquer coisa que eu pudesse imaginar..."
Ao tratar a tragédia como "algo" ele cria um distanciamento verbal. Durante esse momento ele realiza, novamente, um movimento assimétrico com o ombro esquerdo. Indicando falta de comprometimento e/ou desonestidade
Nesse trecho também podemos ver um aumento grande da frequência das piscadas. Existe uma altíssima carga de ansiedade nesse momento. por parte do presidente.
Ao dizer "... acima de qualquer coisa q eu pudesse imaginar", podemos notar que Fabio realiza movimentos rápidos de cabeça, de um lado para o outro. De acordo com o especialista Jack Brown, esse movimento é chamado de "Head Wiggle" e indica assertividade. Se esse gesto é acompanhado de um afastamento de cabeça para trás, como é o caso desse trecho, adicionamos incredulidade, descrença.
O presidente Schvartsman realmente não acreditava que isso fosse acontecer, nessa intensidade. Ele deseja fortemente se distanciar do fato e não se comprometer com o que aconteceu.

A partir de 0:32, ele diz: "Quero dizer da minha solidariedade..."
Podemos notar que ele desloca parcialmente o peso corporal para seu lado direito. Reparem que há um desequilíbrio corporal nesse momento. Forte indicador de desequilíbrio emocional

A partir de 0:35, Schvartsman diz: "A Vale inteira vai... fazer o que for possível e o impossível para ajudar às pessoas que foram atingidas..."
Nesse trecho ele nega com a cabeça quase durante todo o momento. Há uma incongruência entre o verbal e o não-verbal

Em 1:06 acontece um momento muito interessante. O presidente Schvartsman ao dizer que a Vale fez um esforço pra deixar as barragens nas melhores condições possíveis, ele realiza uma contração no ombro esquerdo. Novamente há uma assimetria corporal. Nesse caso estamos diante de uma desonestidade. Existe uma dissonância entre o que o presidente está falando e o que está pensando/sentindo.

A partir de 1:11, Fabio Schvartsman diz: "É uma lista infindável de ações que foram tomadas, do ponto de vista de garantir a estabilidade e a segurança dessas barragens..."
Ao se referir as ações tomadas para garantir a estabilidade e a segurança, mais uma vez vemos uma contração do ombro esquerdo. Novamente há dissonância, e portanto, uma alta probabilidade de desonestidade em relação a essas medidas

Em 1:25, Fabio Schvartsman diz: "... isso é indesculpável, mas mesmo assim eu peço desculpas a todos os atingidos, a toda a sociedade brasileira..."
Nesse trecho estamos diante de uma falta de lógica - É indesculpável e mesmo assim ele pede desculpas.
Há o uso da preposição "mas" de acordo com a análise do discurso, quando estamos diante do "mas" temos que dividir a frase em dois momentos - antes e depois. Tudo que for verbalizado antes do "mas" tem uma menor importância para o discurso. Em outras palavras, o foco desse discurso é o pedido de desculpas; dizer que é "indesculpável" não tem importância nenhuma, sendo usada apenas para convencimento
Segundo o especialista, Alexandre Monteiro, o "mas" serve para credibilizar uma mentira, sustentando-a.

A partir de 1:35, Fabio Schvartsman diz: "... nós não mediremos esforços para enfrentar essa questão da forma como ela tem que ser enfrentada"
Ao dizer "não mediremos esforços", o presidente da Vale começa negando com a cabeça, ao mesmo tempo que nega verbalmente; ao final dessa frase, porém, ele realiza uma afirmação com a cabeça. Em uma frase negativa, quando negamos e depois afirmamos, estamos diante de um gesto manipulativo, aonde o primeiro movimento de cabeça (negação) - congruente com o verbal - é feito de forma consciente; e o segundo movimento (afirmação) - incongruente - é feito de forma inconsciente.
Há desonestidade nesse momento.

Em 1:43, Fabio Schvartsman termina o vídeo olhando para baixo. Demonstra falta de convicção e assertividade, bem como submissão e até vergonha.


SUMÁRIO: O presidente da Vale Fabio Schvartsman indica nervosismo e tensão ao falar da tragédia.
Há também uma falta de comprometimento emocional com o que aconteceu. Existe um forte indício de toda a sua preocupação ser referente ao resultado que essa tragédia trará para si mesmo e para a Vale
Ele se sente culpado em alguns momentos e sabe que as medidas de segurança não foram tomadas, como deveriam.
Apesar de tudo, ele não imaginou que isso pudesse acontecer.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2019

Análise não-verbal: Faustão se explicando sobre ter usado o termo "imbecil". Ele se referia a Jair Bolsonaro?

Recentemente, o apresentador Faustão se envolveu em uma polêmica devido a um discurso feito em seu programa. Durante sua verbalização, o apresentador, em determinado momento, usa a palavra "imbecil" supostamente se referindo ao atual Presidente da República, Jair Bolsonaro.
Logo depois de ter sido duramente criticado, este veio à público se explicar de sua declaração.
Será que Faustão realmente se referia ao Presidente Jair Bolsonaro?

Vamos à análise:

Durante todo o vídeo podemos notar a mesma postura do apresentador: sua mão esquerda está dentro do bolso, com os polegares para fora; a gesticulação é realizada apenas com a mão direita. Estamos diante de dois grandes erros na comunicação não-verbal.
Ao gesticularmos devemos adotar, o que eu chamo de, Princípio da Bilateralidade, ou seja, devemos gesticular sempre com as duas mãos. Ao gesticular de forma unilateral deixamos a mensagem monótona podendo gerar um desinteresse do(s) interlocutor(es).
A mão no bolso denota uma falta de engajamento, falta de assertividade - podendo indicar desonestidade. Alguns especialistas como Alexandre Monteiro, defendem que se a mão estiver dentro do bolso com a exceção do polegar (como na foto), o significado muda para dominância e assertividade.
Nesse contexto, há uma maior probabilidade de indicar falta de comprometimento, engajamento e assertividade, pois esse gesto é mantido durante todo o vídeo.

Aos 0:02 o apresentado começa dizendo: "Uma explicação a quem possa interessar. O programa de domingo foi gravado..."
De acordo com técnicas de Statement Analysis, o uso de artigo indefinido ao invés de artigo definido tira a exatidão e não especifica a ação. Falar "uma explicação" não significa dizer que a explicação que ele dará seja a explicação real ou a correta. Simplesmente é uma explicação qualquer.
Ao final desse trecho ele aumenta a velocidade de sua fala. Esse recurso é usado pra que o agente não dê maiores explicações e já passe direto para a próxima frase.

A partir de 0:08, Faustão diz: "Em nenhum momento eu falei do atual Presidente..."
Durante a verbalização de "Em nenhum momento" o ritmo da sua voz é o mesmo de sua gesticulação. Ou seja, o ritmo dado a cada palavra é exatamente o mesmo dado ao gesticular. Tom Mucciolo chama esse fenômeno de "Conversacionalization" e tem a intenção de servir como uma distração ao interlocutor, desviando a atenção de suas palavras para a sua gesticulação.
Nesse trecho o apresentador realiza o gesto de projetar sua língua para fora, umedecendo os lábios. Teoricamente, esse gesto está ligado à ansiedade, e segundo Joe Navarro, pode significar auto-incriminação ("Eu errei", "Fiz besteira", etc.). O que é interessante e não podemos deixar de observar é que em seus programas, o apresentador tem realizado esse gesto com bastante frequência, podendo ter se tornado um "tic" nervoso.
O fato do apresentador ter falado "atual Presidente" ao invés do nome do atual Presidente, ou até mesmo não ter usado o pronome "ele", indica uma linguagem de distanciamento. Esse tipo de linguagem ocorre quando não gostamos, ou não concordamos com a pessoa de quem se fala, e por isso, evitamos sermos mais específicos.

Ao falar "atual Presidente" ele realiza uma contração no músculo do bucinador em seu lado esquerdo do canto da boca, representando a emoção de desprezo.

Em 0:13, ele complementa o que disse antes, falando: "... muito menos dos eleitores... nos termos imbecil"
Nesse momento ele realiza um gesto afirmativo com a cabeça. Faustão nega verbalmente e afirma não-verbalmente. Há uma incongruência.
Ele, aqui, está se referindo a ter usado o termo "imbecil". Ao negar que usou esse termo para se referir aos eleitores ele é incongruente. Ou seja, a sua opinião é que ele acha os eleitores do atual Presidente, imbecis

A partir de 0:17 - 0:18, Faustão diz: "... quando eu usei a palavra, eu usei... para... explicar..."
Existem pausas desnecessárias nesse trecho. Essas pausas representam um recurso usado quando o cérebro precisa ganhar tempo para pensar no que falar, lembrar do que vai falar, ou também quando precisa usar as palavras de forma mais cautelosa, para que nada sai do planejado.

Em 0:34, o apresentador diz: "... e como estamos em novos ares, ou pelo menos, com expectativa para novos ares..."
Nesse trecho podemos dizer que Faustão não acredita em "novos ares", ele vê isso como uma mera expectativa. Isso porque o uso da expressão "pelo menos" diminui a importância do que está sendo dito.

A partir de 1:01, Faustão diz: "... jamais... falando... especificamente de uma pessoa ou dos eleitores dessa pessoa"
Mais uma vez vemos pausas desnecessárias. Há um cuidado em usar as palavras corretas, tirando toda a naturalidade do discurso.
Ao final desse trecho (ao falar "dessa pessoa"), podemos ver uma assimetria em seu braço esquerdo. Existe uma movimentação dele para trás (podemos observar mesmo estando com a mão no bolso). Essa movimentação representa um desejo de distanciamento dele em relação às pessoas de quem ele está falando. Esse distanciamento pode se dar pelas disparidade de ideias, por desrespeito ou por não gostar das pessoas que está citando.

Em 1:12, Faustão emite uma expressão de medo devido a elevação das sobrancelhas nas porções internas e externas, elevação das pálpebras superiores e estiramento horizontal dos lábios.


SUMÁRIO: No vídeo Faustão demonstra ansiedade, nervosismo, e erros em sua forma não-verbal de se comunicar denotando falta de assertividade.
Estão presentes as emoções de medo e desprezo. Esse último ocorre ao se referir ao atual Presidente.
Notamos discordância de sua forma de pensar com a forma de pensar do atual Presidente Bolsonaro e de seus eleitores.
A explicação dada por ele nesse vídeo não é a real explicação, havendo, portando, uma omissão ligada à desonestidade ("Qual é a real explicação?").
Faustão não se referiu diretamente ao Presidente Jair Bolsonaro, mas por divergir de suas ideias e pela descrença em que vê o novo governo, indiretamente ele pode ter feito uma crítica tanto ao atual Presidente quanto a seus eleitores

* Para entender mais a oratória do apresentador Faustão, no polêmico vídeo, clique AQUI. A análise foi feita pelo especialista em oratória Yang Mendes

sábado, 5 de janeiro de 2019

Análise não-verbal: Azul para meninos X rosa para meninas. Como surgiu esse pensamento?

Recentemente a Ministra Damares Alves fez um vídeo falando que azul é cor de menino e rosa é cor de menina. Essa afirmação revoltou às redes sociais e levantou um questionamento interessante; Aonde surgiu essa ideia de que os meninos devem usar azul e as meninas devem usar rosa?

Primeiramente é importante dizer que, aqui, analisaremos cores. As cores constituem um meio de comunicação não-verbal, pois estamos falando aqui de uma forma de transmitir uma mensagem que não seja por meio de palavras, cuja a intenção igualmente difere da intenção verbal.

O estabelecimento da cor azul ser para meninos e rosa para meninas começou em meados de 1980. Antes disso, as crianças de qualquer gênero usavam apenas roupas brancas. Isso porque as tinturas eram muito caras e as roupas, por serem brancas, eram mais facilmente mantidas limpas já que podiam ser fervidas sem desbotar a cor.

Um pouco antes da Primeira Guerra Mundial, tons pasteis como o azul, rosa e outras cores começaram a ser associados às crianças, independentes do sexo. Socialmente era muito comum ver crianças de olhos azuis com roupas azuis; crianças com a pele mais rosada, usar roupas com tons rosados. Em algumas regiões mais católicas, meninas costumavam a usar azul para referenciar Virgem Maria, por exemplo.

Em 1918 foi escrito um famoso artigo na revista Earnshaw's Infants' Department dizendo que o azul era para meninas e o rosa para meninos. Isso porque o azul é uma cor mais "delicada e amável", enquanto o rosa é considerada uma cor mais "forte e decidida".

De acordo com Eva Heller, escritora do famoso livro: "A Psicologia das Cores", foi durante 1980, depois que uma loja de departamento dos Estados Unidos decidiu estabelecer que o rosa seria cor feminina e o azul, cor masculina. Apenas uma convenção de mercado.

Ao longo dos anos algumas pesquisas foram feitas a respeito desse tema.
Em 2007, a Universidade de Newcastle chegou a conclusão que mulheres têm preferências por tons mais rosados. Outras pesquisas demonstraram que não existe essa preferência, e que o azul é a cor favorita tanto de homens quanto de mulheres, isso porque é a cor do céu e do mar - Esse é o motivo, inclusive da preferência dessa cor pelo bebês. O céu, para eles, gera tranquilidade e calma, relacionando ao céu.

Em outra pesquisa realizada por Eva Heller, foi concluído que menos de 5% das mulheres tem o rosa como cor favorita.

Em 2011, a Sociedade de Psicologia Britânica analisou a preferência de cor de bebês e crianças com idades entre 5 meses e 7 anos. A pesquisa consistia no seguinte: as crianças e bebês recebiam um par de objetos. Um deles na cor rosa e outro com uma cor qualquer. O resultado foi o seguinte:
Até um ano, meninos e meninas escolhiam os objetos cor-de-rosa de forma semelhante. Sem preferência.
Já aos dois anos as meninas começavam a preferir objetos rosas com uma frequência maior que os menino. A partir de dois anos e meio, a preferência pelo rosa nas meninas aumentou muito em relação à preferência dos meninos.

Na psicologia das cores, o azul significa tranquilidade, harmonia, confiança, calma, lealdade. O rosa, por ser uma combinação entre o vermelho e o branco, trás a energia e o dinamismo do vermelho do vermelho e a pureza e transparência do branco. Podemos concluir que o rosa significa suavidade, maciez, cortesia. Há uma profundidade pela influência do vermelho.


SUMÁRIO: Não existem imposições de que meninos devem usar azul e meninas rosa.. Há algumas décadas atrás, inclusive, o rosa era associado aos meninos e o azul às meninas.
Vários estudos a respeito, dessa relação entre essas duas cores e os gêneros masculinos e femininos, já foram feitos e várias conclusões foram obtidas - algumas diferentes das outras.